Já não há barbeiros
Nem cadeiras de barbeiro,
Onde nos possamos sentar
E olhar, o olhar do nosso olhar
Reflectido no espelho
Da cadeira do barbeiro,
Onde rasam tesouras rente às orelhas,
Enquanto nos sentamos
Na cadeira do barbeiro,
E pensamos em tudo e em tudo
Porque temos tempo para pensar
Para reflectir e analisar
Quando estamos sentados
Na cadeira do barbeiro,
Sem outro remédio senão
Fitarmo-nos continuamente
E ver quem fomos, quem somos
E quem viremos a ser
Num mundo onde já não há
Cadeiras de barbeiro.
Por: Tiago Santos
3 comentários:
lol muita forte grande mestre. um abraço do teu amigo. ainda ha cadeiras de barbeiro, no entanto.. poucas mas há. aheeeee heee
Com tanta coisa bonita que tens para deitar cá para fora...tás a ser preguisoço! Escreve mais que eu gosto!
ahum belo poema
Enviar um comentário